Uma vez considerada uma pandemia pela Organização Mundial de Saúde, o que o novo coronavirus significará para os milhões de pacientes diabéticos pelo mundo?
Instituições científicas são unânimes em afirmar enfaticamente que os portadores de DM (Diabetes Mellitus) são os mais vulneráveis às complicações da COVID-19. Ou seja, o risco de óbito é maior entre os diabéticos acometidos pela nova doença.
O diabetes foi responsável por aproximadamente 20% das admissões em unidade de terapia intensiva (UTI) de acordo com uma análise recente em Wuhan, China.(1)
Dados mais recentes, desta feita da Itália, revelaram que mais de dois terços das pessoas que morreram por COVID-19 tinham diabetes. “Resta agora determinar se as complicações crônicas do diabetes desempenham um papel nesta associação. Por exemplo, algumas ideias já surgiram em relação ao pé diabético, em parte mediadas pela neuropatia diabética”.
Além disso o Diabetes foi inquestionavelmente um importante fator para a gravidade e a mortalidade de surtos anteriores de viroses evoluindo com Síndrome Respiratória Aguda Grave (SARS). (3)
O que dizer, então, dos diabéticos que são também portadores de feridas ou úlceras plantares?
Precisamos considerar duas observações que parecem estar se tornando relevantes para que se possam tirar conclusões que respondam a essa pergunta: