O governo federal avaliou que a Atenção Básica carece hoje de 100 mil médicos especialistas em saúde da família e que hoje a maioria desses profissionais no sistema público são recém-formados. Para isso, o ministério da Saúde está contando com o retorno do programa Mais Médicos, que irá oferecer pós-graduação em medicina da família e comunidade e mestrado profissional. Quem atuar quatro anos no programa poderá fazer a prova de título da Sociedade Brasileira de Medicina de Família e Comunidade para obter o certificado de especialista sem necessidade de fazer residência médica. Segundo a Secretária Nacional de Atenção Primária à Saúde, o objetivo é garantir uma qualificação mais robusta dos profissionais atuantes na área.
Autor: JOSE AMORIM DE ANDRADE
Como a Pfizer lucra com o apartheid vacinal
Corporação relata novo trimestre de receitas bilionárias, enquanto se recusa a permitir que laboratórios do Sul produzam sua vacina – e cobra até 350 dólares por tratamento contra a covid. Ativistas protestam e OMS amplia apelo pela quebra das patentes

O lucro da Pfizer aumentou 77% se comparado aos primeiros meses de 2021. Dos 25,7 bilhões de dólares, 13,2 bilhões são da venda de vacinas criadas em parceria com o laboratório alemão BioNTech e outros 1,5 bilhões estão relacionados a Paxlovid, novo medicamento que reduz em até 89% o risco de internações e óbitos de pacientes infectados com covid. As receitas da farmacêutica dobraram em 2021, atingindo US$ 81,3 bilhões e o esperado para 2022 são vendas recordes de US$ 98 bilhões a 102 bilhões. Desse valor, espera-se que metade virá de produtos relacionados à covid.
“Durante a pandemia, a Pfizer se recusou a compartilhar sua tecnologia. Em vez disso, manteve o monopólio sobre sua vacina e tratamento, estrangulando o fornecimento global”, afirmou Tim Bierley, ativista do Global Justice Now ao jornal The Guardian. A organização britânica pelo desenvolvimento global foi uma das presentes em protestos realizados no final de março em Londres, Reino Unido, em frente a sede da Pfizer no país. A manifestação foi uma das várias que ocorreram em países europeus pela quebra de patentes das vacinas para a covid-19.
Em maio de 2021, a Organização Mundial da Saúde (OMS) emitiu um relatório em que recomendava a quebra de patentes das vacinas, através da suspensão do direito de propriedade intelectual em um prazo de três meses. O diretor da organização, Tedros Adhanon, afirmou que a pandemia estava sendo prolongada por uma “escandalosa desigualdade” diante do acúmulo de doses de imunizantes por países ricos enquanto países pobres não conseguiam avançar em sua meta de vacinação em massa. Para reforçar os argumentos pela quebra das patentes, os movimentos contra o apartheid vacinal frisam: grande parte da pesquisa que levou aos imunizantes foi financiada por recursos públicos. A própria pesquisa da vacina Pfizer/BioNTech recebeu, só em setembro de 2020, 350 milhões de euros do governo alemão, segundo indica o site do laboratório.
A comercialização do Paxlovid é outro caso de lucro baseado em escassez programada. O medicamento da Pfizer é altamente eficaz para tratar casos moderados e graves de covid. Mas a OMS reiterou sua preocupação com “a falta de transparência por parte da empresa originadora” que dificulta que “as organizações de saúde pública obtenham uma imagem precisa da disponibilidade do medicamento, quais países estão envolvidos em acordos bilaterais e quanto está sendo pago”. Para entender melhor o que isso significa, basta olhar para os números: cada tratamento é vendido pela Pfizer por algo entre US$ 350 (nos EUA) e US$ 250 (no Brasil). Mas uma pesquisa da Universidade de Harvard demonstrou que o custo de produção de genéricos poderia ser de US$ 64,91 – entre quatro e seis vezes menor. A Pfizer chegou a estabelecer um acordo de licenciamento com o Medicines Patent Pool, mas os Médicos sem Fronteiras alertaram que tal compromisso limita o número de países que podem se beneficiar da produção genérica do medicamento.
No ano passado, a OMS estabeleceu a meta de atingir 70% da população mundial totalmente vacinada contra a covid-19 até junho de 2022, cenário que aparece cada vez mais distante devido a “perda de impulso”, segundo especialistas, das doações de imunizantes por parte dos laboratórios e dos países mais desenvolvidos. Segundo o Our World in Data da Universidade Oxford, muitos países ainda não chegaram a vacinar 20% de sua população, enquanto dois terços dos países mais ricos do mundo atingiram 70% de imunização populacional.
Fonte: OUTRA SAÚDE
Problemas com planos de saúde seguem no topo do ranking de atendimentos do Idec
Em 2022, problemas relacionados a planos de saúde continuaram no topo do ranking de reclamações e atendimentos do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec). As queixas de pacientes relacionadas a esse tipo de serviço ocuparam o pasto mais alto em 9 dos últimos 10 anos, segundo o próprio Instituto. Empresas de planos de saúde tiveram a maior porcentagem de reclamações entre os associados da Instituição desde 2018, com 27,9% do total. Serviços financeiros (21,2%), problemas com produtos (10,9%), demais serviços (10%), e Telecomunicações (9,4%) completam o topo do levantamento. Em reunião com a Agência Nacional de Saúde (ANS), na semana passada, o Idec cobrou ações contra os aumentos “abusivos” dos planos.
Maior operadora de planos de saúde prestes a falir

A Hapvida, operadora do maior plano de saúde do país com cerca de 300 mil clientes no Amazonas, ameaça falir. A empresa teve um tombo de 32,74% na bolsa de valores na última quarta-feira (1º/3) e, desde então, já perdeu R$ 13 bilhões em valor de mercado, segundo o Valor Econômico. O dono da Hapvida, Cândido Pinheiro Koren de Lima, constava na lista global de bilionários elaborada pela revista Forbes até junho de 2022. Apesar dos reajustes ministrados sobre os planos corporativos – que representam a maior parte da carteira da operadora – a empresa não teria conseguido compensar os custos médicos. A possível falência preocupa o estado do Amazonas, que tem 40 mil contratos ministrados através da operadora, que já foi acionada pela Defensoria Pública por má prestação de serviços.
Fonte: Outra Saúde
HIDROGEL em feridas crônicas
A manutenção da umidade no ambiente das feridas cônicas é reconhecida como fator determinante para a boa evolução do complexo processo de cicatrização.
Esse reconhecimento já foi percebido desde a antiguidade.
E é essa capacidade de otimizar o leito das feridas que coloca o hidrogel entre os mais importantes recursos que não podem faltar num serviço voltado para essa área de atuação.
Nesse vídeo pretendemos realçar essa riqueza de possibilidades que os hidrogéis nos oferecem. Percebemos que essas possibilidades são frequentemente esquecidas em variadas situações.
Hidrocoloide – Parte 1
Obesidade infantil
Cresce, no Brasil, contingente de jovens e crianças sujeitos a hipertensão, diabetes e outras doenças crônicas. É tolo culpá-los. Solução exige políticas públicas para alimentação saudável, mudanças de hábitos e cidades sem cercas.
Maria Emilia Suplicy em entrevista a Gabriel Brito
Fonte: https://outraspalavras.net/outrasaude/obesidade-infantil-entre-telas-e-ultraprocessados/
Uma em cada cinco crianças e adolescentes está acima do peso no Brasil. Entre 2018 e 2021, a obesidade infantojuvenil dobrou, passando de 1,59% a 3%. Segundo especialistas, o fenômeno é complexo e passa por diversos fatores da vida contemporânea. Mudança em hábitos alimentares e da própria oferta de alimentos, diminuição da prática de atividades físicas, tempo despendido diante de telas em atividades estáticas e até segurança pública compõem o quadro.
“Hoje nos movimentamos menos, caminhamos muito menos, gastamos muito menos energia com qualquer atividade. Por outro lado, há mais consumo calórico de alimentos que não têm qualidade. O resultado no peso médio da população está tornando a situação bem assustadora para nós”, explicou Maria Emilia Suplicy, nutricionista do Hospital Pequeno Príncipe, que se dedica ao atendimento do público infantojuvenil.
Para ela, não se pode mais jogar o problema no colo das famílias e esperar soluções individuais. O Brasil já está em um momento que exige a intervenção do Estado no sentido de prover uma drástica mudança em hábitos alimentares de sua população.
“Neste sentido, tivemos uma boa notícia, a nova legislação de rotulagem de alimentos, pois para o público leigo a leitura dos rótulos dos alimentos é mais complicada do que parece. É necessário criar uma política de incentivo e mesmo ensino de leitura de rótulo para a população aprender a visualizar essas coisas”, explicou.
Maria Emília se refere à Resolução de Diretoria Colegiada – RDC nº 429 e Instrução Normativa nº 75 da Anvisa, de 2020, e que entrou em vigor em 9 de outubro. Um importante passo. Mas, por mais surpreendente que pareça, o fenômeno da obesidade infantil só pode ser realmente revertido com mudanças muito profundas nas relações sociais e econômicas.
A mais explícita delas se daria na produção e comercialização de alimentos. Dominado por um agronegócio exportador de commodities, o Brasil não produz alimentos de qualidade em quantidade suficiente para sua população. Não bastaria informar a população sobre as propriedades nutricionais – ou sua ausência – de um pacote de biscoito de chocolate. É necessário fazer o quilo da maçã mais barato que esta opção industrializada.
“E o governo precisa entender que investir agora é poupar na frente, porque uma população obesa terá um custo enorme no orçamento público de saúde no futuro. Cuidar dessa população infantil e juvenil pode permitir que chegue à idade adulta sem excesso de peso. É uma economia de futuro”, explicou Maria Emília Suplicy.
Lamentavelmente, o país segue uma tendência global – curiosamente (ou nem tanto) atrelada aos países mais industrializados, notadamente os Estados Unidos. “Mais de 1 bilhão de pessoas no mundo são obesas – 650 milhões de adultos, 340 milhões de adolescentes e 39 milhões de crianças. Esse número continua aumentando. A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que, até 2025, aproximadamente 167 milhões de pessoas – adultos e crianças – ficarão menos saudáveis por estarem acima do peso ou obesas”, informa o site da Organização Pan-Americana de Saúde.
“Existem consequências que só poderiam ser cobertas por políticas de governo. Mas não precisamos pensar tão adiante para entender. Temos hoje [crianças com] doenças que antigamente chamávamos ‘de adulto’, como diabetes tipo 2, possibilidades de câncer, colesterol elevado, pressão alta, dores articulares. Tudo isso no futuro vai demandar despesas de saúde, sejam públicas ou privadas, para tratamentos”.
Fique com a entrevista completa.
Como enxerga o atual contexto da obesidade infantojuvenil no Brasil? Está em aumento?
O número de crianças e adolescentes que se encontram nessa condição quase dobrou nos últimos anos. A cada ano em que saem estudos, o Brasil tem aumento em seus números. Isso é decorrência dos hábitos de vida e de alimentação, de pouco tempo gasto em atividade física – semelhante a outros países parecidos, que têm taxas bastante altas de obesidade. Estamos alcançando o percentual de obesos dos países que mais têm pessoas – crianças, adolescentes e adultos – nesta condição. E a obesidade infantojuvenil nos assusta mais ainda.
Quais são as razões principais desse fenômeno?
Basicamente, mudança de hábitos alimentares. Hoje em dia se consomem muitos alimentos processados, ultraprocessados, muita coisa industrializada, empacotada. Houve redução de consumo de alimentos naturais e de certos hábitos de vida, em especial atividade física.
Hoje nos movimentamos menos, caminhamos muito menos, gastamos menos energia com qualquer atividade. Por outro lado, há mais consumo calórico de alimentos que não têm qualidade.
O resultado no peso médio da população está tornando a situação bem assustadora para nós.
Quais seriam as saídas no sentido de estancar e reverter a obesidade infantojuvenil?
Agora, não basta mais que cada um faça seu papel. Neste momento precisamos de políticas públicas e campanhas em favor de atividade física e melhorias em hábitos alimentares.
Neste sentido, tivemos uma boa notícia nesta semana, a nova legislação de rotulagem de alimentos, pois para o público leigo a leitura dos rótulos dos alimentos é mais complicada do que parece. A nova lei facilita a leitura, indica com mais clareza o quanto tem de caloria, a quantidade que configura, por exemplo, excesso de sódio em um alimento.
Felizmente, isso vai ficar muito mais claro nas embalagens a partir de agora. Mas é necessário criar uma política de incentivo e mesmo ensino de leitura de rótulo para a população aprender a visualizar essas coisas.
Mas esse processo todo não se relaciona também com questões culturais e econômicas que vão muito além da noção particular que cada pessoa tenha de alimentação e atividades físicas?
Sim, por isso disse que agora chegamos a um momento de criar políticas públicas, de o governo começar a atuar junto ao tema. Porque fazendo campanha, às vezes um simples folder ou uma placa numa unidade de saúde ou um outdoor na cidade, ajuda a promover o incentivo à atividade física, a busca por atividades ao ar livre ou aquisição e consumo de alimentos mais naturais.
Deve-se incentivar alimentação mais saudável, consumo de menos produto empacotado… São políticas que têm uma grande abrangência porque com cada um fazendo um pouquinho a gente já pode melhorar.
Vocês acham que devemos debater coisas que vão além do que o campo da nutrição pode recomendar, como por exemplo aumento da taxação de produtos ultraprocessados, diminuição da taxação e incentivo ao aumento da produção de alimentos orgânicos?
É complicado, porque se trata de um assunto muito maior. Mas é um problema real que esses produtos, produzidos em larga escala e de baixa qualidade, tenham um custo bem menor. Portanto, seria válido trabalhar com uma taxa mais elevada que encareça um pouco esse tipo de produto e, de outro lado, valorizar o pequeno produtor rural da região.
Que se estimule o consumo de frutos da época, e os faça mais baratos, o que também colocaria benefícios ao produtor rural, que poderia receber algum subsídio para vender por um valor mais baixo. Afinal, sabemos que um quilo de maçã é bem mais caro que um pacotinho de biscoitos.
No fim, inverter essas relações de preço é mais uma política pública. Porque o consumo normalmente está associado ao custo do produto que se paga. E normalmente o produto de mais qualidade tem preço mais alto.
Como o contexto brasileiro se conecta com o internacional?
Há países muito piores do que nós, mas vemos, globalmente, um aumento da obesidade, e é essa obesidade vazia. Porque realmente é alimentação de baixo custo, de baixa qualidade nutricional, que a população em geral tem mais condição de comprar.
Se a gente conseguir trabalhar com educação e fazer o povo entender que a alimentação está relacionada à saúde, à melhor qualidade de vida, a longo prazo podemos reverter o fenômeno. E o governo precisa entender que investir agora é poupar na frente, porque hoje uma população obesa vai ter um custo enorme no orçamento público de saúde no futuro. É investir agora e evitar que essa população infantil e juvenil chegue à idade adulta com excesso de peso. É uma economia de futuro.
E quais seriam as consequências não só para a economia e o sistema de saúde, mas também às pessoas que hoje são crianças e adolescentes, caso continuem a envelhecer acima do peso adequado?
Destaco um grande problema, que chamamos de “obeso desnutrido”. Porque ele tem excesso de peso, mas é desnutrido se fizermos uma análise das vitaminas em seu corpo. Muitas vezes, essa pessoa tem excesso de calorias, mas são calorias vazias, sem vitaminas e minerais.
Existem consequências que só poderiam ser cobertas por políticas de governo. Mas não precisamos pensar tão adiante para entender. Temos hoje doenças que antigamente chamávamos de “doenças de adulto”, como diabetes tipo 2, possibilidades de câncer, colesterol elevado, pressão alta, dores articulares. Tudo isso no futuro vai demandar despesas de saúde, sejam públicas ou privadas, para tratamentos.
Antigamente, nos preocupávamos com tais enfermidades em adultos, mas hoje temos crianças com todos esses sintomas, são problemas já congênitos nos EUA. Por isso falamos que a obesidade é uma síndrome, porque causa problemas em vários órgãos.
Por isso é importante termos visão de investir em campanhas de educação alimentar, entre outras, agora. Trata-se de entender que essa população já está sofrendo, já está doente e vai piorar no futuro. Precisamos trabalhar agora para conseguir reverter ou diminuir a obesidade que só vem aumentando a cada ano.
É uma coisa abrangente, não é só alimentação e saúde. Temos de pensar em investimentos até em questões como segurança, porque se antes as crianças saíam mais de casa para brincar, hoje não o fazem – já que os próprios pais e mães têm medo de deixá-las fora de casa. Segurança pública também incide nisso, pois permite que as pessoas saiam mais de casa, se exercitem e se movimentem mais, gastem menos tempo na frente de telas, outro fator preponderante aqui.
Governo Bolsonaro esconde contaminação por agrotóxicos em alimentos
Desde 2020, os brasileiros não têm como saber quanto de resíduos de agrotóxicos estão em sua comida, segundo a Repórter Brasil. Isso porque a Anvisa não realiza testes em alimentos desde 2019, quando foi publicado o último relatório do Programa de Análise de Resíduos de Agrotóxicos em Alimentos (PARA) – isto é, com amostras de 2017 e 2018, anteriores ao governo Bolsonaro. De 2019 a 2022, o Ministério da Agricultura liberou 1.560 novos agrotóxicos para uso em atividades agrícolas ou não, com uma média anual de aprovação de 500 novos produtos; no total, 4.644 substâncias tóxicas são permitidas hoje no Brasil. Na última edição publicada do relatório, produtos como laranja, pimentão e goiaba foram os principais alimentos com o nível de agrotóxicos acima do limite. Fonte: Outra Saúde |
Clínica de Feridas: o que não pode faltar
O que não pode faltar numa Clínica de Feridas
Diante da quantidade de dispositivos – coberturas, curativos, equipamentos vários, etc. – disponíveis para o tratamento de feridas crônicas, todos os que se dedicam a esse segmento do atendimento à saúde precisam tomar decisões racionais sobre o que é efetivamente imprescindível para atender essa demanda.
É inegável que cuidar de pacientes portadores de feridas crônicas não se resume a fazer e trocar curativos.
À excessão do câncer de pele, sabemos que as feridas crônicas de dificil cicatrização representam a manifestação de uma patologia de fundo ou se cronificam em decorrência de enfermidades que interrompem a dinâmica da cicatrização.
O vídeo a seguir é um esforço de compartilhamento da experiência de longos anos e que procura responder à uma questão recorrente entre os que dedicam ao atendimento desses pacientes: O QUE NÃO PODE FALTAR NUMA CLINICA DE FERIDAS?
Inflação de remédios dispara, afeta idosos e mais pobres
Os reajustes podem chegar a 13%, antecipa o mercado financeiro. Economista prevê quadro dramático para pessoas de mais idade e renda mais baixa. Com a inflação já nas nuvens – e subindo – o governo deve favorecer as empresas farmacêuticos |
Controle de produção pelas farmacêuticas globais e altos custos cambiais no Brasil devem prolongar, a partir de 1° de abril, o forte aumento dos preços dos medicamentos iniciado no ano passado. O valor da autorização para os reajustes ainda não está definido pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos, mas o sistema financeiro está antecipando um limite próximo dos 10,06% do ano passado, podendo chegar aos 13%. É um descalabro, do ponto de vista econômico, para todos os setores sociais. Mas a economista Vivian Almeida, professora do Ibmec-RJ, não tem dúvida: os idosos, os mais pobres e os pacientes de doenças crônicas vão ser especialmente penalizados. Leia direto na Fonte, AQUI |